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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
MOSTRA DE CINEMA FRANCÊS CONTEMPORÂNEO

03 a 10 de novembro.
Exibições gratuitas.
Auditório do SESC de Tubarão. (Antonio Hülse, 411, Bairro Dehon)
Programação completa, sinopses e trailers aqui.
Visite o blog da mostra.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Cineclube de Tubarão: exibição e debates de "Olhar Estrangeiro"
A última quinta (22.10) foi mais uma noite de sessão no Cineclube de Tubarão. Conforme publicado aqui no blog, o filme exibido foi "Olhar Estrangeiro", documentário com direção de Lucia Murat.
Após a exibição do filme, uma crítica aos clichês produzidos pela indústria cinematográfica estrangeira em relação ao nosso país, o público presente foi convidado à participar de um debate, iniciado por uma uma breve biografia e introdução à produção da diretora do documentário.
A discussão sobre o filme, a qual contou con intensa participação do público (entre os participantes, a convidada Sibéle Cristina, apresentadora do programa "Mais Mulher" exibido pela UnisulTV), abordou, entre outros pontos, o desconhecimento sobre o Brasil demonstrado pelos diretores, produtores e atores (norte-americanos e europeus) envolvidos em filmes que tinham o país como tema ou pano de fundo ( o mesmo se viu em relação aos turistas estrangeiros entrevistados no documentário), além das motivações econômicas que levam os grandes estúdios de cinema estrangeiros a transmitir uma idéia equivocada sobre o Brasil ( o que também é explorado pelo setor turístico nacional). Foi levantada também a possível responsabilidade de nós, brasileiros, em perpetuarmos os estereótipos de país sem regras e em constantes férias, onde a a população vive em festa e o que importa é praia, samba, futebol, carnaval e sexo.
Para quem perdeu, assista no Youtube trechos do debate em: http://www.youtube.com/watch?v=dlG2B6RGlTo
Links interessantes:
"Olhar Estrangeiro": http://www.taigafilmes.com/olhar/port.html
"Cinema com Rapadura" matéria especial do site sobre a imagem estereotipada do Brasil no cinema: http://www.cinemacomrapadura.com.br/especiais/a_imagem_estereotipada_do_brasil_no_cinema/estereotipos/olhar_estrangeiro.html
Portal da Embratur: http://www.embratur.gov.br/site/br/home/index.php
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Eles Não Usam Black-Tie - a sessão
Como já informado aqui no blog, no último dia 08/10 rolou a exibição gratuita de "Eles Não Usam Black-Tie" no auditório do SESC de Tubarão. O público, variadíssimo, lotou (de verdade) a sala de cinema, numa demonstração de que a parceria Cineclube de Tubarão - SESC está redendo frutos e concretizando o ideal de agitar o cenário cultura de Tubarão.
Pra quem não foi à sessão, vale lembrar que, quinzenalmente, às quintas-feiras, 20h, o Cineclube faz suas exibições, seguidas do tradicional debate sobre o filme assistido.
Pra quem não foi à sessão, vale lembrar que, quinzenalmente, às quintas-feiras, 20h, o Cineclube faz suas exibições, seguidas do tradicional debate sobre o filme assistido.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
E as atividades continuam!

Vale lembrar que esta semana também está acontecendo a Mostra Jodorowsky, que devido ao estado de emergência decretado no município no mês passado, acabou sendo suspensa.
Mas agora, passados os piores momentos da "gripe A", os filmes da Mostra estão sendo exibidos até quarta-feira, a partir das 20h no auditório do SESC.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Enivrez-Vous*
Il faut être toujours ivre.
Tout est là:c'est l'unique question.
Pour ne pas sentir
l'horrible fardeau du Temps
qui brise vos épaule
set vous penche vers la terre,
il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi?
De vin, de poésie, ou de vertu, à votre guise.
Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois,
sur les marches d'un palais,
sur l'herbe verte d'un fossé,
dans la solitude morne de votre chambre,
vous vous réveillez,
l'ivresse déjà diminuée ou disparue,
demandez au vent,
à la vague,
à l'étoile,
à l'oiseau,
à l'horloge,
à tout ce qui fuit,
à tout ce qui gémit,
à tout ce qui roule,
à tout ce qui chante,
à tout ce qui parle,
demandez quelle heure il est;
et le vent,
la vague,
l'étoile,
l'oiseau,
l'horloge,vous répondront:
"Il est l'heure de s'enivrer!
Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps,
enivrez-vous;
enivrez-vous sans cesse!
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise."
Charles Baudelaire em Petits Poèmes en prose (ou Le Spleen de Paris)
*tradução no comentário
Poema para minha sexta-feira chuvosa...
Tout est là:c'est l'unique question.
Pour ne pas sentir
l'horrible fardeau du Temps
qui brise vos épaule
set vous penche vers la terre,
il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi?
De vin, de poésie, ou de vertu, à votre guise.
Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois,
sur les marches d'un palais,
sur l'herbe verte d'un fossé,
dans la solitude morne de votre chambre,
vous vous réveillez,
l'ivresse déjà diminuée ou disparue,
demandez au vent,
à la vague,
à l'étoile,
à l'oiseau,
à l'horloge,
à tout ce qui fuit,
à tout ce qui gémit,
à tout ce qui roule,
à tout ce qui chante,
à tout ce qui parle,
demandez quelle heure il est;
et le vent,
la vague,
l'étoile,
l'oiseau,
l'horloge,vous répondront:
"Il est l'heure de s'enivrer!
Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps,
enivrez-vous;
enivrez-vous sans cesse!
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise."
Charles Baudelaire em Petits Poèmes en prose (ou Le Spleen de Paris)
*tradução no comentário
Poema para minha sexta-feira chuvosa...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Ágata

O telefone toca embaixo da janela, por onde perpassa uma luz oblíqua e fraquinha, escondida pelas pesadas cortinas da sala. Toca e espanta os pardais que bicavam migalhas de pão no parapeito.
Da cozinha, limpando as mãos no avental, eis que surge à sala Dona Amábile, que meio sem paciência, afinal tem o almoço no fogo, atende o telefone.
- Pronto?
- Alô, bom dia, poderia falar com a Sra. Amábile, por gentileza?
- É ela, meu filho.
- Dona Amábile, é do veterinário. Preciso que a senhora venha o quanto antes à clínica. Realizamos todos os exames em seu gato e diagnosticamos um pequeno tumor na laringe, por isso o miado estranho.
- Meu filho, querido, deve haver algum engano. Deixei para o senhor uma gata, não um gato. Uma gata peluda e branquinha, lembra?
- Senhora, tenho certeza que não há engano algum. A senhora não trouxe uma fêmea e sim um macho e teremos que operá-lo. Preciso da autorização da senhora.
- Meu filho, moço... Como o senhor quer que eu autorize operar a gata se nem sabem reconhecer uma gata. E o laço de fita cor-de-rosa, o senhor não viu: cor-de-rosa, cor feminina! E ainda perguntam por que eu nunca a levei ao veterinário!...
- Senhora, sei que não deve ser fácil crer, mas a senhora não tem uma gata e sim um gato, não mais repetirei, com todo o respeito, mas essa insistência está se tornando enfadonha. Caso a senhora queira seu gato, ou sua gata, como a senhora preferir, saudável e miando, preciso que venha até o consultório autorizar a cirurgia.
- Mas ora! Com todo o respeito, meu senhor, eu vou até aí para trazer minha menina de volta! Gato, ora essa! O senhor me desculpe, mas ao que parece meu arroz está queimando. Preciso desligar. Passar bem.
Da cozinha, limpando as mãos no avental, eis que surge à sala Dona Amábile, que meio sem paciência, afinal tem o almoço no fogo, atende o telefone.
- Pronto?
- Alô, bom dia, poderia falar com a Sra. Amábile, por gentileza?
- É ela, meu filho.
- Dona Amábile, é do veterinário. Preciso que a senhora venha o quanto antes à clínica. Realizamos todos os exames em seu gato e diagnosticamos um pequeno tumor na laringe, por isso o miado estranho.
- Meu filho, querido, deve haver algum engano. Deixei para o senhor uma gata, não um gato. Uma gata peluda e branquinha, lembra?
- Senhora, tenho certeza que não há engano algum. A senhora não trouxe uma fêmea e sim um macho e teremos que operá-lo. Preciso da autorização da senhora.
- Meu filho, moço... Como o senhor quer que eu autorize operar a gata se nem sabem reconhecer uma gata. E o laço de fita cor-de-rosa, o senhor não viu: cor-de-rosa, cor feminina! E ainda perguntam por que eu nunca a levei ao veterinário!...
- Senhora, sei que não deve ser fácil crer, mas a senhora não tem uma gata e sim um gato, não mais repetirei, com todo o respeito, mas essa insistência está se tornando enfadonha. Caso a senhora queira seu gato, ou sua gata, como a senhora preferir, saudável e miando, preciso que venha até o consultório autorizar a cirurgia.
- Mas ora! Com todo o respeito, meu senhor, eu vou até aí para trazer minha menina de volta! Gato, ora essa! O senhor me desculpe, mas ao que parece meu arroz está queimando. Preciso desligar. Passar bem.
Apagou o fogo, salvou o arroz, serviu o almoço, lavou a louça, entregou-se ao crochê, bebeu chá de camomila, passaram as horas. Passou o susto.
Agora a hipótese já não surpreendia. Surpreendente era que uma fêmea, solta no quintal durante quase 10 anos nunca lhe desse um filhote.
Ágata - nome escolhido para a rebenta que não lhe deu o esposo e que, ignorando a cacofonia, decidiu dar à gata - era um gato.
Olhou a pequena cama, na verdade um amontoado fofo de cobertores antigos, já descoloridos pelo tempo. Sentiu um aperto no peito.
Decidiu que o bichano, quando retornasse à casa, mereceria um novo lugar para convalescença.
Abriu a gaveta, estendeu os pequenos cobertores azuis, lembrança dos filhos pequenos, agora homens feitos.
Ao menos aproveitaria o enxoval.
Olhou a pequena cama, na verdade um amontoado fofo de cobertores antigos, já descoloridos pelo tempo. Sentiu um aperto no peito.
Decidiu que o bichano, quando retornasse à casa, mereceria um novo lugar para convalescença.
Abriu a gaveta, estendeu os pequenos cobertores azuis, lembrança dos filhos pequenos, agora homens feitos.
Ao menos aproveitaria o enxoval.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
[...]
Por mais que insistam em manchar o papel, quando nele podem chegar, tudo que resta é o branco, sem mácula alguma. As palavras esvaecem. Exsurge a imprecisão dos verbetes. Espasmos à ponta da língua, rabiscos à ponta do lápis. A sensação de incompletude das idéias. Escrever deixa de ser um prazer e se tornar um parto doloroso e difícil.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Cineclube de Tubarão apresenta: "Kenoma"

Kenoma mostra a vida dos habitantes de um vilarejo interior de Minas Gerais: agricultores e garimpeiros. Um lugar que só tem uma casa de comércio, ou “venda”, representando um modo de vida próximo ao medieval, mas que ainda se reproduz em vários lugares do Brasil. Sendo um “lugar-no-meio-do-nada-que-parou-no-tempo”, a única "atração" é a saga quixotesca de Lineu, um operário que de início deveria apenas reformar um velho engenho, mas é obcecado pelo sonho de instalar em Kenoma a primeira máquina de movimento perpétuo do mundo, ignorando as leis da física. Paralelamente às engrenagens do moto-contínuo, os personagens vão construindo outras, movidas a interesses e conflitos entre pessoas que já não viam perspectivas em suas vidas. Um belo filme sobre perseverança e a esperança de homem em realizar um grande feito que assinale sua passagem pela Terra.

José Dumont
Enrique Dias
Jonas Bloch
Mariana Lima
Matheus Natchergaelle
Eliana Carneiro
Equipe Técnica
Direção: Eliane Caffé
Roteiro: Luiz Alberto de Abreu e Eliane Caffé
Produção Executiva: Van Fresnot
Fotografia: Hugo Kovensy
Direção de Arte: Clóvis Bueno
Direção de Produção: Fabiano Gullane e Caio Gullane
Cenografia: Vera Hamburer
Assistente de Direção: Inês Mulin
Figurinos: Moacyr Gramacho
Produção de objetos: Ana Paula Guimarães e Claudia Veloso
Continuidade: Adelina Pontual
Elenco: Patrícia Trevellyan
Maquiagem: Gabi Moraes
Montagem: Idê Lacreta
Música: Grupo Uaktí
Som: Nério Barberis
Ficha Técnica
Duração: 110'
Bitola: 35 mm cor
Ano: 1998
Som: Dolby Digital
Distribuição: Riofilme
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Pôsteres Bizarros
Algum tempo atrás, procurando imagens legais na internet para estampar camisetas, comecei a colecionar pôsteres de filmes, sobretudo os que tinham ilustrações em vez de fotos (acabam sendo filmes antigos). Então encontrei os cartazes abaixo. Acredito que os ilustradores não tiveram acesso ao filme antes de fazer as peças...
Esse aqui é o cartaz de "A Mosca" do David Cronemberg, de 1986. Isso lá na Polônia. Excelente é a "gosminha"...
Esse aqui é o cartaz de "A Mosca" do David Cronemberg, de 1986. Isso lá na Polônia. Excelente é a "gosminha"...







Não parece um pouco com "O Iluminado"? Mas é para ser "Um estranho no ninho" na Turquia...Prefiro o cartaz original.


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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Future Shorts

Há algum tempo atrás, quado eu ainda participava do Orkut, conheci através de uma comunidade de cinema esse projeto bem interessante. Iniciado em 2003, é uma rede global de curtas, de normalmente até 10 min (o que o Youtube suporta), que além de possibilitar a divulgação pela rede, realiza eventos ao redor do mundo, exibindo (com devida autorização dos realizadores) as produções em festivais próprios (onde também acontece música e outras manifestações artísticas e culturais). Mas o que interessa mesmo, enquanto o projeto não chega por aqui, é assistir aos curtas disponibizados no site. Tem coisa muito boa mesmo.
Fica a dica e, aí embaixo, os primeiros filmes que assisti. Diversão e inspiração.
Fica a dica e, aí embaixo, os primeiros filmes que assisti. Diversão e inspiração.
Esse é da Bélgica, mais antiguinho (1996), faz uma sátira ao estilo noir. O final é uma piada. A legenda é em inglês mesmo, mas não tá difícil.
UK, 2008. Quando assisti quis mostrar pra todo mundo.
UK, 2005. Assustador...
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cinema
domingo, 2 de agosto de 2009
Novos Baianos
Para mim, o melhor filho do tropicalismo. Novos Baianos, entre 1970 e 1973 (depois já não gostei tanto)definiram o que é a boa música BRASILEIRA, numa mistura abençoada de rock com samba e frevo. Chega a ser comovente ouvir aquela gurizada tocando tanto. Era pura erudição musical travestida uma áurea mista de hippie com malandro. Quando conheci, passei três meses ouvindo nada além desses dois discos aí.Para quem ainda não ouviu, estão mais do que recomendados.

"Brasil Pandeiro" (Assis Valente) – 3:58
"Preta Pretinha" (Luiz Galvão / Moraes Moreira) – 6:40
"Tinindo Trincando" (L. Galvão / M. Moreira) – 3:26
"Swing de Campo Grande" (Paulinho Boca de Cantor / L. Galvão / M. Moreira) – 3:10
"Acabou Chorare" (L. Galvão / M. Moreira) – 4:13
"Mistério do Planeta" (L. Galvão / M. Moreira) – 4:24
"A Menina Dança" (L. Galvão / M. Moreira) – 3:51
"Besta é Tu" (L. Galvão / Pepeu Gomes / M. Moreira) – 4:26
"Um Bilhete Pra Didi" (Jorginho Gomes) – 2:53
"Preta Pretinha (reprise)" (L. Galvão / M. Moreira) – 3:25

"Sorrir e cantar como Bahia" (Luiz Galvão / Moraes Moreira) – 3:37
"Só se não for Brasileiro Nessa Hora" (Galvão / Moreira) – 3:28
"Cosmos e Damião" (Galvão / Moreira) – 4:07
"O Samba da minha Terra" (Dorival Caymmi) – 3:29
"Vagabundo não é Fácil" (Galvão / Moreira) – 5:06
"Com qualquer Dois Mil Réis" (Galvão - Pepeu Gomes - Moraes Moreira) – 3:26
"Os Pingo da Chuva" (Galvão / Pepeu Gomes / Moreira) – 4:10
"Quando você Chegar" (Galvão / Moreira) – 3:19
"Alimente" (Jorginho Gomes / P. Gomes) – 4:44
"Dagmar" (Moreira) – 2:31
PS.: Dá para baixar tudo no 4Shared.
PS2.:Assistam também o filme Novos Baianos Futebol Clube.

"Brasil Pandeiro" (Assis Valente) – 3:58
"Preta Pretinha" (Luiz Galvão / Moraes Moreira) – 6:40
"Tinindo Trincando" (L. Galvão / M. Moreira) – 3:26
"Swing de Campo Grande" (Paulinho Boca de Cantor / L. Galvão / M. Moreira) – 3:10
"Acabou Chorare" (L. Galvão / M. Moreira) – 4:13
"Mistério do Planeta" (L. Galvão / M. Moreira) – 4:24
"A Menina Dança" (L. Galvão / M. Moreira) – 3:51
"Besta é Tu" (L. Galvão / Pepeu Gomes / M. Moreira) – 4:26
"Um Bilhete Pra Didi" (Jorginho Gomes) – 2:53
"Preta Pretinha (reprise)" (L. Galvão / M. Moreira) – 3:25

"Sorrir e cantar como Bahia" (Luiz Galvão / Moraes Moreira) – 3:37
"Só se não for Brasileiro Nessa Hora" (Galvão / Moreira) – 3:28
"Cosmos e Damião" (Galvão / Moreira) – 4:07
"O Samba da minha Terra" (Dorival Caymmi) – 3:29
"Vagabundo não é Fácil" (Galvão / Moreira) – 5:06
"Com qualquer Dois Mil Réis" (Galvão - Pepeu Gomes - Moraes Moreira) – 3:26
"Os Pingo da Chuva" (Galvão / Pepeu Gomes / Moreira) – 4:10
"Quando você Chegar" (Galvão / Moreira) – 3:19
"Alimente" (Jorginho Gomes / P. Gomes) – 4:44
"Dagmar" (Moreira) – 2:31
PS.: Dá para baixar tudo no 4Shared.
PS2.:Assistam também o filme Novos Baianos Futebol Clube.
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quinta-feira, 30 de julho de 2009

(pena que corre risco de já estar desatualizada... Espero que as atividades realmente continuem no Museu e que realmente tenhamos apoio do Município...)
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
MOSTRA JODOROWSKI NO SESC

Fiquei sabendo hoje que o SESC – Unidade de Tubarão trará, no próximo mês, a Mostra Jodorowsky, que, como o próprio nome diz, exibirá títulos importantes do cinema de Alejandro Jodorowsky. Como cinéfila (e agora cineclubista) prestigiarei a Mostra e espero que muitos façam o mesmo, já que não é todo dia que acontece algo assim aqui na cidade.
Como posso me considerar ao menos uma “iniciada” no cinema deste diretor (assisti à “Montanha Sagrada” de 1973), senti-me na incumbência de escrever algo sobre, até porque, para entender o cinema de Jodorowsky, é preciso entender um pouco a "personagem" dele.
Alejandro Jodorowsky nasceu no Chile, em 1929, descendente de judeus ucranianos (diz a lenda que o avô do cineasta, fugido da Ucrânia, chegou no Chile após atravessar os Andes em uma mula, acompanhado tão somente de sua Torá – só isso já daria um bom roteiro). Além do Chile, o cineasta morou um bom tempo no México (onde realizou seus filmes mais relevantes) e também na França, onde está até hoje oferecendo suas sessões de Tarô. Tarô? Bem, faltou dizer que além de cineasta, Jadorowski é autor, ator e produtor de cinema e teatro, escritor, filósofo, humorista, espiritualista, quadrinista e... tarólogo.
Com todas essas referências, dá para entender porque os filmes de Jodorowsky são cheios de simbolismo místico (folclórico e religioso), lingüístico, metáforas, política e doideira-de-chá-de-cogumelo. As críticas sobre o cineasta se dividem basicamente entre os que o classificam como gênio e os que o definem como um charlatão. Eu penso que ele é um grande debochado.
Mas sua obra cinematográfica é, para dizer o mínimo, indefinível (a Montanha Sagrada foi o filme mais estranho que já vi na vida) e só por isso, já vale a pena conhecer.
MOSTRA JODOROWSKI, de 24 a 28 de agosto (transferido para setembro), no SESC Tubarão.
Como posso me considerar ao menos uma “iniciada” no cinema deste diretor (assisti à “Montanha Sagrada” de 1973), senti-me na incumbência de escrever algo sobre, até porque, para entender o cinema de Jodorowsky, é preciso entender um pouco a "personagem" dele.
Alejandro Jodorowsky nasceu no Chile, em 1929, descendente de judeus ucranianos (diz a lenda que o avô do cineasta, fugido da Ucrânia, chegou no Chile após atravessar os Andes em uma mula, acompanhado tão somente de sua Torá – só isso já daria um bom roteiro). Além do Chile, o cineasta morou um bom tempo no México (onde realizou seus filmes mais relevantes) e também na França, onde está até hoje oferecendo suas sessões de Tarô. Tarô? Bem, faltou dizer que além de cineasta, Jadorowski é autor, ator e produtor de cinema e teatro, escritor, filósofo, humorista, espiritualista, quadrinista e... tarólogo.
Com todas essas referências, dá para entender porque os filmes de Jodorowsky são cheios de simbolismo místico (folclórico e religioso), lingüístico, metáforas, política e doideira-de-chá-de-cogumelo. As críticas sobre o cineasta se dividem basicamente entre os que o classificam como gênio e os que o definem como um charlatão. Eu penso que ele é um grande debochado.
Mas sua obra cinematográfica é, para dizer o mínimo, indefinível (a Montanha Sagrada foi o filme mais estranho que já vi na vida) e só por isso, já vale a pena conhecer.
MOSTRA JODOROWSKI, de 24 a 28 de agosto (transferido para setembro), no SESC Tubarão.
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
A Média
De tanto querer tudo, quase nada possuía.
De tanto não ter, do pouco que tinha não conseguia se desvencilhar.
(março de 2009)
De tanto não ter, do pouco que tinha não conseguia se desvencilhar.
(março de 2009)
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
E por si...
Chegando em casa, depois do trabalho, abriu a porta e deu apenas um passo para dentro do apartamento antes de despejar os livros e os papéis e voltar para a rua. Não tinha gosto em ficar naquele lugar. O mesmo cheiro. A mesma falta de tudo.Sentia simplesmente um vazio a qual já se habituara, após as dezoito horas, a preencher andando de um lado para o outro nas ruas sujas do centro.Havia um mês que chovia, e a cidade exalava cheiro de mofo.Não suportava mais sair com o maldito guarda-chuva.O cinza tomava conta da paisagem há tempo demais. Não existia mais nada de sublime naquela cor insípida.Na noite anterior um resquício de lua cheia foi visto no céu. Ela sorriu... Mas no dia seguinte, as mesmas nuvens.“Deprimente” pensava.
Não conseguia fazer nada além disso... Andar até que seus pés não agüentassem mais e sua cabeça fosse ocupada por coisas mais amenas que a repulsa pelo mundo...
(novembro de 2008)
Não conseguia fazer nada além disso... Andar até que seus pés não agüentassem mais e sua cabeça fosse ocupada por coisas mais amenas que a repulsa pelo mundo...
(novembro de 2008)
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Melhores estes 10 Mandamentos...
1. Não tenhas certeza absoluta de nada.
2. Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3. Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás sucesso.
4. Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5. Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6. Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas, pois as opiniões irão suprimir-te.
7. Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8. Encontres mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9. Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.
10. Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
("A Liberal Decalogue", extraído de The Autobiography of Bertrand Russell, Vol. 3: 1944-1969, pp. 71-72.)
2. Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3. Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás sucesso.
4. Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5. Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6. Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas, pois as opiniões irão suprimir-te.
7. Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8. Encontres mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9. Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.
10. Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
("A Liberal Decalogue", extraído de The Autobiography of Bertrand Russell, Vol. 3: 1944-1969, pp. 71-72.)
domingo, 12 de julho de 2009

Se falaste do arco-íris
É porque não viste as estrelas.
Tantas que não se podia ver o negro céu.
Belas como nunca mais as tinha podido ver.
E elas ainda estão lá,
Caso ainda queiras as ter.
(janeiro de 2009)
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sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
TIC_TAC

Lia o texto com tédio. Não contava mais tempo, contava páginas. Quantas ainda faltavam para o final. Tudo era uma maldita obrigação. Naquele mar de palavras, poucas faziam sentido naqueles dias. Tudo aborrecia.Empanturrava de doces os pensamentos (há) muito amargos. Preenchia o estômago, não preenchia a alma.“Estou engordando”.Tecia um esboço do que lera. Resumos de livros técnicos. Preparava-se para um exame que nunca chegava. Detestava esperar, e, no entanto era só o que fazia.“Que maçante!”...Contava os níqueis... Precisava de um café, e não tinha nada parecido com isso na despensa. Aliás, pouco tinha na despensa.Nada na televisão. Ficaria contente em assistir qualquer coisa sobre animais. Sobre macacos, quem sabe. Mas isso é coisa de tv a cabo. E isso ela não tem.Na verdade, televisão também não era lá algo que muito agradava. Mas dava ilusão de movimento e barulho naquela casa vazia.Alguns filmes enlatados. Um programa de vendas de jóias em um canal religioso. Telas com relógio e listras verticais nas cores do arco-íris.Liga o som, mas não quer incomodar os vizinhos. Ouve baixo o Pink Floyd de um Roger Waters que gritava...Pegou o livro do Nietzsche. Aquele que teve que abandonar por causa dos outros estudos... Não poderia haver nada mais aconchegante naquela noite vazia.
(novembro de 2008)
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devaneios necessários
CASA PARA UM NÃO TEM CANTO PRA DOIS ou NÃO SE QUER FICAR SOZINHO; NÃO SE QUER FICAR ALI...
Sabe canto? Ficar num canto, quieto? Pois é... Não tem. Não tem canto pra um. O melhor canto é ir pra rua. Ou ir pra casa. Isso quando quem tá na casa que se faz casa pra dois tem casa. Casa. Lá sim. Lá tem um, dois, três...Um sem número de cantos pra um. Pra um. Sozinho. Que fica bem sozinho quando descobre que passa o motivo de se querer um canto pra um, quando se descobre que o canto é sem graça de mais quando não é uma casa de pra dois. Então sai... É. O melhor canto é a rua. Não é a melhor casa - embora já tenha servido de casa - mas agora é o melhor canto. E quando se vê já são duas casas com vários cantos pra um sem seus dentro de casa. Os dois estão fora... Na mesma calçada.
(dezembro de 2006)
(dezembro de 2006)
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Decidi voltar a ter um blog, mas descobri que o meu antigo havia sido excluído, não restando nem o domínio para eu aproveitar... Sendo assim, aproveitei para mudar algumas coisas...
Então este blog nada mais é que uma versão restaurada, atualizada, revista e ampliada (e espero que mais utilizada) do finado www.devaneiosnecessarios.blogspot.com.
Então este blog nada mais é que uma versão restaurada, atualizada, revista e ampliada (e espero que mais utilizada) do finado www.devaneiosnecessarios.blogspot.com.
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